14 de setembro de 2009

O Ensino Superior Brasileiro

Por Lucas Sabino



Hoje, conversando com um amigo, discutíamos sobre o ensino superior mundial, logo depois chegamos ao brasileiro. Ele comentou que estava infeliz com o método utilizado na faculdade do mesmo. Nos moldes que a faculdade está hoje, infelizmente, tenho que dizer que estamos sendo de certa forma iludidos por aqueles que se dizem professores.


Em primeiro lugar, precisamos rever o significado das palavras “professor” e “aluno”. Veja a definição de professor e professar seguindo o dicionário Michaelis:

“Professor: Homem que professa ou ensina uma ciência, uma arte ou uma língua; mestre.

“Professar: Reconhecer publicamente; confessar, declarar; prometer, jurar.


Para o grande Filósofo Aristóteles a palavra “aluno” é a junção de “a” com “luno”, ou seja, segundo ele, alunos eram pessoa que não tinham luz, mas que receberiam futuramente através do conhecimento.


Percebemos então que, temos por definição que o aluno tem como característica ser passivo (não buscar conhecimento, ou melhor, esperar “a luz” do professor) e que o professor é aquele cuja finalidade é informar (ou melhor seguindo o segundo significado: jurar e confessar em público achando que aquilo é a verdade absoluta, uma vez que ele sabe e ponto).


Na minha humilde opinião, acho que está tudo errado... Eu mudaria os conceitos para facilitador e aprendedor, respectivamente, o professor e o aluno. Ninguém ensina nada pra ninguém. O que existe é um facilitador. Exemplo: Livro. O professor mostra o caminho que conseguiu com a experiência, e mostrar o caminho não é colocar conhecimento na sua cabeça. Simplesmente é mostrar como colocá-lo lá. Se você decide se sim ou não é uma escolha sua. Então ninguém ensina nada a ninguém, cada um aprende o que diz “sim, eu quero aprender isso”, ou seja, independe do professor.


Um dos melhores facilitadores a aprendizagem é o livro. Dúvida/duvida? Qual a fonte do seu professor? Onde ele vai para buscar conhecimento para lhe passar? Quando ele tem dúvidas o que ele faz? Todas as respostas vão até o LIVRO. Ou seja, quem é real professor não é o seu professor, mas sim, o professor dos professores: o livro. E é claro que você não precisa de um intermediário para aprender e obter a luz. Basta ir ao livro, o mestre dos professores. Uma vez pensado isso, você não precisa de um professor para aprender, pois, você se torna o seu professor, lendo e obtendo conhecimento porque você sabe que é bom e importante, não por estar sendo obrigado pelo seu professor a aprender. A interação perfeita: Você e o livro. Sem intermediários.


Mas aparentemente passar conhecimento ou indicar um facilitador não é o sentido da vida de alguns professores. Muitos professores não professam e nem indicam o caminho. Em algumas faculdades e universidades, os professores estão mais preocupados em ganhar dinheiro e fingir que sabem muito ao invés de mostrar (mesmo que não sendo da sua área em específico) o que é empreendedorismo, criatividade, filosofia, política (para que os brasileiros saibam votar), e como obter conhecimento e informação da forma mais ideal possível. O Ensino superior brasileiro tem tomado muito tempo de seus alunos que poderiam estar usando outros meios como a prática para complementar a busca pelo conhecimento.


Acho que não deve existir um aluno que seja, que faça qualquer coisa por obrigação, e sim que faça porque sabe que esse é o melhor caminho a aprendizagem dele mesmo, fazendo com que o mesmo cresça. E depois consequentemente, essa mudança irá desenvolver ele, logo depois atingir toda a sociedade na qual ele vive, participa e influencia.



Download da obra aqui


3 comentários:

Rafael Puritta disse...

Cara, seu texto é interessante. Concordo que há prof desqualificados e outros conservadores demais. Hoje, o ensino é mais encarado como via de mão dupla, aluno aprende com prof, prof com aluno. Outra coisa, quem escreve o livro é um prof que chegou lá. E há alunos q ssó fazem o q fazem pela nota. Há quem ache que diploma é só pra ganhar mais. Infelizmente os ideais estão meio esquecidos. A gente tem que resgatá-los. Concordo contigo que o prof tem mostrar a magia do conhecimento para o aluno. Mas todos aprendem juntos. A basse da educação é a interação. Não há antagonitas, a classe é uma equipe, muitos não vêem assim. Mas é interessante se vc mostrar sua visão a seu prof. Mas lembre-se, o livro é um jeito de imortalizar as palavras de um prof.

Rafael Puritta disse...

Oi, sou eu de novo. Tô seguindo teu blog. Aí, o q eu disse no ccomentáio anterior não é pra dizer q você está errado ou coisa do gênero. Dei minha opnião a cerca do assunto. Já gente que não tá aí pra nada, tanto do lado dos profs como dos alunos. Acredito que uma nova visão deve ser dada, uma das razões pela qual quis ser prof e quadrinista, mas para isso é preciso ensinar, por isso preciso ser prof. Posso contribuir pro caminho das pessoas, talvez tirá-las de um caminho sombrio. Acredito que nesse caminho eu vou aprender. Nessa de ser aluno e prof, eu já não sou mais o mesmo cara que era em 2006, não sou o mesmo de ontem. Concordo em partes com seu texto, não quis condená-lo. Se ocorreu, peço desculpas. Acredito que devemos viver sore nosso ideal e reconstruí-lo a cada aprendizado melhorando. Tbm me revolto com mtas coisas na educação, acredito que serei capaz de mudá-las ao lado daqueles que possuem um ideal igual ou similar. Veio depois a gente conversa melhor. Abraço

Lucas Sabino disse...

Não cara!! vlw mesmo! É sempre legal achar opiniões novas, sendo elas diferentes ou um pouco parecidas.


vlw pelo post

muita gente lê meu blog, mas ninguém comenta (a falha de todos os blogs...rsrsrs...o povo fica com preguiça de comentar)

mas, vlw!!!

flw puritta