18 de dezembro de 2008

Vamo que vamo USB 3.0 !!!

Lançamento do USB 3.0 galera!!!

A chegada do USB 3.0 se aproxima, e o Centro de Tecnologia OpenSource da Intel já está trabalhando no suporte Linux para suas especificações. O padrão USB 3.0 comporta velocidades de conexão de 5Gbps (5120 Mbps, ou seja, 640 MB/s), e vem também com outras novidades.

Nosso grande amigo USB (Universal Serial Bus), é um padrão que foi desenvolvido em 1994 por um consórcio de empresas (dentre elas Intel, Agere, NEC, Apple, Microsoft e Hewlett-Packard), com o objetivo de possibilitar a conexão de periféricos aos computadores de forma Plug and Play, com reconhecimento imediato e sem a necessidade de desligar o computador. É notório o quanto o padrão se tornou absolutamente indispensável a qualquer pessoa que utilize um computador, já que atualmente utilizamos ele para ligar quase todos os tipos de periféricos em nossas máquinas… mouses, teclados, pendrives, HDs externos e portáteis, câmeras digitais, reprodutores de mídia, impressoras, scanners, controladores para jogos… enfim… a absoluta maioria dos periféricos externos presentes no mercado atualmente utilizam o padrão USB.

Apesar de o padrão ter sido criado em 1994, sua primeira versão realmente funcional e livre de maiores problemas encontrados nos padrões anteriores foi a 1.1. O padrão USB 1.1 foi lançado oficialmente no mercado em 1998, e chegou comportando velocidade de transmissão de dados de 1,5 Mbps a 12 Mbps (ou seja, de 192 KB/s a 1,5 MB/s), velocidades que foram respectivamente nomeadas como “low speed” (ou baixa velocidade) e “full speed” (ou velocidade total). Na época o padrão 1.1 já era um grande avanço em relação às portas seriais e paralelas que ainda eram utilizadas, porém tinha uma velocidade pífia em relação ao barramento concorrente FireWire (400 Mbps até então, ou seja, 50MB/s - cujo maior desenvolvedor era a Apple).


Evidentemente a possibilidade de conectar diversos tipos de dispositivo ao computador através de um único padrão foi um grande avanço, o que aumentou muito a diversificação de periféricos compatíveis com o padrão. Posteriormente com o surgimento de periféricos mais exigentes, surgiu também uma demanda por velocidades de transferência mais altas.


Em 2000, foi lançado no mercado o padrão USB 2.0, que além de isentar fabricantes de periféricos de pagar licença pela utilização da tecnologia, elevou a velocidade de transferência USB a 480 Mbps (ou seja, 60 MB/s), e manteve retrocompatibilidade total com o padrão 1.1, já que o conector não foi alterado, e o barramento do padrão tenta se conectar com velocidades mais baixas até lograr êxito na comunicação com dispositivos que ainda trabalham com o padrão 1.1. A velocidade de 480 Mbps foi nomeada como “high speed” (ou alta velocidade)


Agora, estamos entrando na era do “SuperSpeed” (ou super velocidade), nome dado aos grandiosos 5Gbps (ou seja, 640 MB/s) que o padrão USB 3.0 comporta. Perceba que a velocidade do padão USB 3.0 é aproximadamente 10 VEZES mais rápida que a velocidade de transferência do padrão 2.0, o que em teoria nos indica que transferências que antes levariam 10 minutos com o padrão 2.0, levarão apenas 1 minuto para serem concluídas no novo padrão.

Além da novidade do SuperSpeed, o padrão USB 3.0 também conta com um melhor gerenciamento de energia, o que é uma excelente notícia para os futuros usuários de notebooks e netbooks que receberem o novo padrão, já que terão um consumo menor de bateria por parte desses dispositivos. Evidentemente o padrão USB 3.0 também possui retrocompatibilidade total com o padrão 2.0, o que significa que os usuários poderão utilizar dispositivos USB 3.0 em velocidade “high speed” (padrão 2.0) em suas máquinas sem fazer upgrade algum.


Os controladores host de dispositivos USB (presentes nas placas-mãe dos computadores) realizam a comunicação entre os dispositivos USB e o sistema operacional do computador, através de uma interface em nível de registro chamada de HCI (Host Controller Interface, ou Interface de Controle do Hospedeiro).Durante a era 1.X, eram utilizadas as interfaces OHCI (Open Host Controller Interface - atualmente utilizada para controlar dispositivos FireWire), e a UHCI (Universal Host Controller Interface). Ambas eram capazes apenas de comportar as velocidades atingidas na era 1.X, e a UHCI era mais intensa no que diz respeito a processamento (consumia mais processamento), porém tinha um menor custo de implementação. Já com o surgimento da era 2.0, foi implementada apenas uma interface, diminuindo assim o custo de testes e de implementação para desenvolvedores de software e hardware.


Foi implementada a interface EHCI (Enhanced Host Controller Interface), e é a única capaz de suportar a velocidade “high speed” (480 Mbps).Agora que as especificações do padrão USB 3.0 já são públicas, desenvolvedores do Centro de Tecnologia OpenSource da Intel já estão divulgando os protótipos do desenvolvimento do suporte do padrão em Linux. Esse suporte depende do desenvolvimento do xHCI (eXtensible Host Controller Interface), que será o novo Host Controller do USB 3.0 (cuja primeira demonstração foi apresentada no dia 17 de novembro de 2008 numa conferência de desenvolvimento do “SuperSpeed”).


Fonte: http://dbit.com.br/blog/2008/12/16/usb-30-esta-chegando/


12 de dezembro de 2008

Aluno é castigado por usar Firefox

Estas coisas só podem, realmente, acontecer na gringolândia. Um professor castigou um aluno, com conseguinte aviso aos pais e demais, por estar utilizando Firefox na escola. Na nota enviada ele diz: "... flagrei fulano utilizando um programa chamado Firefox.exe. Pedi que o fechasse e continuasse fazendo seu trabalho, e ele respondeu que só era um navegador diferente e que estava fazendo seu trabalho com ele. Adverti-lhe duas vezes, mas ele fez qüestão de dizer que era o " melhor" navegador e que não estava fazendo nada de errado, com o que decidi castigá-lo".

Você pode ver a nota completa na imagem abaixo. Deve ser o castigo mais ridículo já visto nos últimos tempos.




Absurdo! Professor ignorante. Enfim.....

20 de novembro de 2008

Criando seu liveSO com o Remastersys

Criar um livecd com Ubuntu incluindo o instalador é muito fácil com a utilização de um programa chamado remastersys.



Você está com o Ubuntu instalado e configurado, seguiu todo o “Ubuntu Paradise” e acrescentou seus próprios programas, pois então, que tal transformar sua instalação num LiveCD (também DVD) ?


Este é o propósito do programa remastersys, ele jogará para dentro dum livecd a sua instalação já personalizada contendo programas, papéis de parede, configurações especiais e afins, de fato, tudo o que você já produziu pós-instalação com o seu Ubuntu será reaproveitado. Já imaginou que maravilha é isso ? Quando tiver necessidade de ir até uma Lanhouse, põe o LiveCD e use sem medo de ter suas senhas capturadas, vírus, etc. Ou então compartilhar seu Ubuntu com amigos e não fazer eles quebrarem a cabeça com codecs e bons programas que são deixados de lado pela instalação convencional.



Até mesmo para você é um facilitador, simplesmente após a instalação estará tudo lá, sem downloads posteriores, sem ler longos guias, não haverá mais uma instalação de 30 minutos e 2 horas posteriores com guias e downloads cansativos. Eu por exemplo, por conveniência antes de colocar um VMWare para funcionar tenho que sair aplicando patches (ocorreu com o 8.04), instalo drivers de webcam, winmodems e alguns programas que só rodam via wine já pensou ter que fazer isso de novo quando for instalar (ou reinstalar) o mesmo sistema em mais 5 máquinas ? É por isso que o remastersys é muito bom !


Algo digno de nota é que a compactação gerada no livecd é muito eficiente, por mais que você acrescente programas é díficil quebrar a barreira do 2G, eu acrescentei tudo que realmente necessito incluindo o idioma inglês e português, programas experimentais como o IBM Lotus Symphony, gnome-office, openclipart’s (png e svg), ferramentas de compilação incluindo o pesadissimo eclipse (views java e php), VMWare Workstation, VirtualBox (comercial) e mesmo assim só cheguei a 2,5G. É preciso muita criatividade para concluir um livecd com a capacidade total dum DVD.




INSTALAÇÃO

Vá até o terminal e e execute :
sudo gedit /etc/apt/sources.list
Ao final do arquivo acrescente a seguinte linha :
deb http://www.remastersys.klikit-linux.com/repository remastersys/
Salve o arquivo e retorne ao terminal, e execute :
sudo apt-get update
sudo apt-get install remastersys
Pronto ! O remastersys foi instalado.





O QUE FAZER ANTES DO REMASTERSYS?


Como eu disse, antes de usar o remastersys é conveniente personalizar o ubuntu de acordo com o seu bel-prazer, isso inclui instalar todos os programas que você irá requerer no livecd. Instalações pessoais, aqueles que se localizam /home/usuário não irão parar no LiveCD, a menos que queira usa-lo da forma “backup” onde /home e as contas também vão parar no LiveCD.



Depois de instalar todos os programas que você gosta, módulos, codecs e afins então pule para o tópico “Usando o remastersys” para gerar seu livecd. Se voce estiver interessando em aprofundar-se em modificar aspectos gerais do GNOME então prossiga lendo os próximos tópicos.




PADRÃO SONORO DO GNOME


Vá no menu do GNOME-Sistema->Preferencia->Som(Preferencias de Som) e então configure alí quais serão os sons para cada evento do sistema. Depois de acertar todos os sons, então executar no terminal :


sudo mkdir -p /etc/skel/.gnome/sound/events
sudo cp ~/.gnome/sound/events/gnome.soundlist /etc/skel/.gnome/sound/events/


Isso fará com que os sons/eventos que foram configurados para você sejam assumidos como padrão para qualquer nova conta criada no sistema. Eu não recomendo usar nomes de arquivos que possuam espaço em branco entre as palavras e nem usar eventos que correpondam aos mesmos usados pelo GDM como inicio e termino de sessão, pois se assim o fizer, ocorrerá um conflito de sons e o efeito colateral será o sistema ficar sem som para todas as outras coisas como assistir filmes e ouvir músicas. Já reportei esse bug e vamos ver quanto tempo levam para corrigir.

Se prefere deixar os sons de eventos desabilitados, então execute :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type bool --set "/desktop/gnome/sound/enable_esd" "false"


E com isso não precisará se preocupar com os sons do GDM ou possíveis conflitos.




COR DO GNOME-TERMINAL


Dependendo do Tema ou tantos outros itens que você for escolher para personalizar, o fundo branco do gnome-terminal não é muito interessante. Mesmo o tema padrão do Ubuntu não combina com o fundo branco, dependendo do atributo do arquivo ou pasta fica até difícil de ler porque as cores se misturam. Na minha opinião, o gnome-terminal só fica bonito e prático com cores escuras ou de alto-contraste, por exemplo : verde ou preto. No exemplo abaixo eu aplico um fundo de preto com letras brancas:


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/apps/gnome-terminal/profiles/Default/background_color" "#000000"



sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/apps/gnome-terminal/profiles/Default/foreground_color" "#FFFFFF"


Para os ajustes acima funcionarem é preciso desabilitar o uso de “cores do tema” no terminal :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type bool --set "/apps/gnome-terminal/profiles/Default/use_theme_colors" "false"


Ajuste a cor de fundo que lhe seja conveniente com o tema que estiver usando, mas fundos claros realmente desviam a atenção do ‘ls’ e ‘vim’ quando se usa saídas coloridas, o ‘preto’ tem sido a melhor cor de fundo que eu poderia aplicar.




FONTES À PERSONALIZAÇÃO


As fontes Liberation são muito boas e recomendo :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/desktop/gnome/interface/document_font_name" "Liberation Sans 10"



sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/desktop/gnome/interface/font_name" "Liberation Sans 10"



sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/desktop/gnome/interface/monospace_font_name" "Liberation Mono 10"



sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/apps/metacity/general/titlebar_font" "Liberation Sans Bold 10"



sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/apps/nautilus/preferences/desktop_font" "Liberation Sans 10"




ATALHOS NO DESKTOP


Algumas pessoas estão mais habituadas a ter os atalhos para : meus locais de rede, pasta pessoal e lixeira. Para ativar estes itens execute :

Ícone do Computador :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type bool --set "/apps/nautilus/desktop/computer_icon_visible" "true"

Ícone da Pasta Pessoal :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type bool --set "/apps/nautilus/desktop/home_icon_visible" "true"

Ícone de Servidores de Rede (Locais de Rede) :

sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type bool --set "/apps/nautilus/desktop/network_icon_visible" "true"

Ícone da Lixeira :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type bool --set "/apps/nautilus/desktop/trash_icon_visible" "true"


Vale lembrar que esses ícones não são necessários, pois eles existem em forma de applet’s e atalhos comuns no menu do GNOME.




ATALHOS NO MENU



Criar um atalho no menu do GNOME é muito fácil, basta criar um arquivo em /usr/share/applications com a extensão .desktop com o conteúdo apropriado, como exemplo, vamos criar dois atalhos para aplicativos que são instalados no Ubuntu, porém alguém esqueceu de criar atalhos para eles, dê um ALT+F2 e execute :


gksu gedit /usr/share/applications/gnomecc.desktop


Neste arquivo, localize a linha :
NoDisplay=true
e troque por :
NoDisplay=false
Salve o arquivo acima e pronto o atalho para o GNOME Control Center aparecerá nome menu do GNOME na seção [Sistema].


Repita a mesma operação com o arquivo :


gksu gedit /usr/share/applications/displayconfig-gtk.desktop


Trocando a linha :
NoDisplay=true
por :
NoDisplay=false


Salve o arquivo e pimba, o “Resolução e Placas de Vídeo” passará a existir no menu de Sistema->Administração.




O GNOME antes possuia um método para visualizar as fontes instaladas e permitia também que se instalasse novas fontes, no entanto, este aplicativo morreu, embora voce possa ativa-lo como veremos a seguir, ele não instala mais fontes por ele, ele apenas as visualiza e ainda assim se voce informar o caminho para a fonte. Entendendo isso, voce não precisa nem se dar ao trabalho de ativar esse programa, mas se assim mesmo quiser fazê-lo, então repita a operação do passo anterior :
gksu gedit /usr/share/applications/gnome-font-viewer.desktop
Trocando a linha :
NoDisplay=true
por :
NoDisplay=false
E tambem passará a ver um atalho para o Gnome Font Viewer no menu do GNOME.
Aproveite também a ocasião para traduzir os atalhos “consola” (terminal) e “rato” (mouse), veja :
http://www.tutolivre.net/corrigindo-traducao-do-ubuntu-804-lts-consola-e-rato-argh/




PASTAS GNOME


Um comportamento do GNOME/Ubuntu para mim é estranho. Nas versões anteriores, os nomes de pastas importantes eram traduzidas, cada qual em seu próprio idioma, por exemplo, a pasta ‘Templates’ chamava-se ‘Modelos’, a pasta ‘Documents’ chamava-se ‘Documentos’ e assim por diante. Mas, vou repetir, mas…a pasta ‘Desktop’ sempre chamou-se ‘Desktop’, a razão disso era óbvia para mim, a área de trabalho dum usuário é mui acessada e demasiadamente comprida sua tradução em diversos idiomas, mas enfim, traduziram ‘Desktop’ para ‘Área de Trabalho’, efeito colateral ? Sim, especialmente para quem usa o terminal :


cd Área\ de\ Trabalho


Toda referência a ela, dá mais trabalho, seja por causa da acentuação ou seja por causa da barra invertida precedendo os espaços. Além disso, pessoalmente, misturar a acentuação em nome de pastas é algo que me irrita. Podemos corrigir ?
Sim, podemos. Dê um ALT+F2 e execute : gksu gedit /etc/xdg/user-dirs.defaults
Neste arquivo tem a relação de como se chamará as pastas do seu sistema, altere-o conforme sua necessidade. Eu por exemplo, alterei todas deixando-as em minúsculo e sem acentuação, veja :


# Default settings for user directories
#
# The values are relative pathnames from the home directory and
# will be translated on a per-path-element basis into the users locale
DESKTOP=desktop
DOWNLOAD=downloads
TEMPLATES=modelos
PUBLICSHARE=publico
DOCUMENTS=documentos
MUSIC=musicas
PICTURES=imagens
VIDEOS=videos
# Another alternative is:
#MUSIC=Documents/Music
#PICTURES=Documents/Pictures
#VIDEOS=Documents/Videos


Vê ? Essa solução é mamão com açúcar de tanto fácil.
Porém, os nomes de pastas não podem corresponder ao mesmo nome em inglês porque senão ele será traduzido, é o que ocorre com “videos” que se torna “vídeos” (com acentuação). Se voce quer “videos” e não “vídeos”, então terá de conhecer este outro artigo que demonstra uma segunda opção para alterar essas pastas : http://hamacker.wordpress.com/2008/06/26/re-especificando-pastas-especiais-do-gnome/



COMPIZ


Não sei porque razão o ‘cubo’ padrão do Ubuntu quando o compiz está ativado tem apenas dois lados, assim ele não é um cubo ! Para corrigir isso na sua nova livecd/dvd execute :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type int --set "/apps/compiz/general/screen0/options/hsize" "4"

sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type int --set "/apps/compiz/general/screen0/options/number_of_desktops" "1"


Quando o compiz for ativado terá pelo menos 4 faces do cubo como manda a matemática :)




DIRETÓRIOS


Alguns arquivos também são importantes para personalização :
/etc/skel
/etc/gnome
/etc/gconf
/etc/alternatives
/etc/xdg


Mas nesse caso, vou deixar que você faça a sua pesquisa e descobrir para que servem ou como utiliza-los para criar suas personalizações.




O GCONFTOOL-2


Muitos ajustes podem ser personalizados com um único comando :


sudo gconftool-2 --direct --config-source xml:readwrite:/etc/gconf/gconf.xml.defaults --type string --set "/caminho/para/o/nome/da/chave" "Conteúdo-ou-valor-chave"


Com este comando você muda icones, cores, cursores, painéis,… sua imaginação é o limite!

Quando estamos executando o gconftool-2 em cima do arquivo /etc/gconf/gconf.xml.defaults, estamos modificando o padrão global das contas, assim se você criar um novo usuário ele receberá os valores pré-programados. Quando criarmos o LiveCD, esses mesmos padrões globais terão de ser respeitados.
Pena que para usar o gconf-tool-2 temos de saber exatamente qual o nome da chave a ser modificada e o seu valor, mas uma vez descoberto é só rodar a sintaxe acima.



USANDO O REMASTERSYS



Para carregar o remastersys, vá até o menu Sistema->Administração->Remastersys Backup :
Limpando arquivos temporarios prévios
Antes de usar o remastersys é conveniente limpar arquivos temporários criados anteriormente por ele próprio, não é necessário faze-lo da primeira vez, mas é obrigatório nas vezes seguintes, por isso execute a opção destacada na imagem acima chamada de “Clean - Remove temporary files”.

Depois para gerar a imagem do livecd, execute uma das opções do menu :


  • Dist - Como a descrição sugere, ela cria uma distribuição a partir do que você possui instalado e omite propositalmente a partição /home - Ótima para compartilhar sua distro com os amigos
  • Backup - Igual a anterior, mas também copia todos os seus dados que estiverem na partição /home


Fazer o backup da partição /home é útil para ser usada por você em futuras reinstalações ou em LanHouses, porém é muito perigoso andar com arquivos pessoais em CD/DVD. Além disso, o tamanho da imagem será maior dependendo da quantidade de arquivos que já possui em /home, há o risco de que a imagem gerada não caiba em DVD de 4GB ou 8GB (dupla camada). Visto que o remastersys também funciona na linha de comando (veja remastersys --help), eu penso em testar a opção “backup” para fazer backup de servidores, onde normalmente há contas administrativas e contas comuns para emails/samba, etc…, pois num eventual desastre posso recuperar a parte mais básica dum servidor, deixando apenas arquivos criados posteriormente de fora que poderão ser restaurados pelo sistema de backup comum.


Após ter executado o comando remastersys com uma das opções dist/backup, o sistema irá reunir todos os arquivos necessários, inclusive instalando novos programas se precisar. Não se anime muito, pois é um processo demorado. Para gerar um livecd de 2,1GB foram quase 30 minutos. E ao final apresentará uma janela com a seguinte mensagem :
Sucesso na geração da imagem livecd
Essa mensagem de saudação é a indicação de que o arquivo .iso foi gerado com sucesso, a saber, ubuntu-hamacker.iso e ubuntu-hamacker.iso.md5 na pasta :


/home/remastersys/remastersys/[nome-da-imagem].iso

Antes de começar a usa-la, o ideal é testa-la num Virtualizador de Máquina, por exemplo, o VirtualBox ou VMWare, ambos os programas permitem usar um arquivo .iso como sendo uma representação de unidade física de leitora CD/DVDROM e com isso você testará não somente o CD/DVD sem precisar queima-lo, mas também o resultado final da instalação. Não é obrigatório testar a imagem .iso num Virtualizador, são raras as vezes que o instalador não consegue completar uma instalação, mas se você já tem um Virtualizador instalado então não há um “porque” de não usa-lo para testar previamente a imagem.


Se você testou sua imagem num Virtualizador e ocorreu tudo como planejado, então agora é a hora de queimar o CD/DVD, feche a máquina virtual antes de prosseguir.

Para gravar você pode usar o próprio GNOME, use o nautilus para navegar até a pasta onde foi gravado o arquivo .iso, geralmente :
/home/remastersys/remastersys/[nome-da-imagem].iso


Então clique com o botão direito do mouse sobre este arquivo e escolha a opção “Gravar em CD/DVD” como na imagem abaixo :
Queimar o cd usando o nautilus
O tempo para queimar um CD/DVD vai demorar de acordo com o tamanho, no entanto, por já estar com um arquivo no formato .iso prontinho, economizará uns 5 minutos !




CONTRAS na LiveCD/DVD recém criada



Não há problemas sérios, mas posso anotar dois incômodos :
1) O ícone chamado “Instalar o sistema no compurador” que normalmente fica na área de trabalho não é exibido, mas ele existe em Sistema->Administração e pode ser usado normalmente para iniciar o procedimento de instalação do LiveCD/DVD para o disco rígido.
2) O arquivo /etc/gdm/gdm.conf-custom simplesmente é removido, impedindo que voce possa mais tarde trocar de tema ou personaliza-lo. Isso é corrigido pós-instalação com o seguinte comando :
sudo ln -s /etc/gdm/gdm.conf /etc/gdm/gdm.conf-custom
Não outros bugs que eu possa relatar, o LiveCD/DVD é como qualquer outro do Ubuntu.



Referências



https://help.ubuntu.com/community/LiveCDCustomization?action=show&redirect=LiveCDCustomization%2F6.06


http://hamacker.wordpress.com/category/ubuntu/



Conclusão



Atualizando meu sistema com o que há de mais recente nos repositórios, aplicando o inteiro guia “Ubuntu Paradise” , acrescentando muitos temas, papeis de parede, todas as ferramentas de compilação e geração de pacotes que normalmente utilizo nos meus artigos, eu consegui criar um arquivo .iso de 2,1GB usando a opção “dist”. Fico até pensando no que vou ter que me esforçar para preencher um DVD que cabe 4.4GB.


O remastersys é um programa para criar um livecd personalizado, geralmente para compartilhar com os amigos. Não é porque você criou um livecd “boladão” que deve-se se achar no dever de inaugurar uma nova distro com o seu nome. Se compartilhar um livecd personalizado com os amigos diga que é um “Ubuntu 8.04 personalizado”.

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Atualização do artigo:
Esse espelho de pacotes não está funcionando mais.

Agora são estes:

For Hardy and Newer with original grub - version 2.0.12-1 and up
deb http://www.geekconnection.org/remastersys/repository ubuntu/

For Karmic, Lucid and Newer with grub2 - version 2.0.13-1 and up
deb http://www.geekconnection.org/remastersys/repository karmic/

4 de novembro de 2008

3G Tim no Ubuntu 8.10

Apesar da versão 8.10 do Ubuntu ter sido liberada ontem, conforme prometido pela Canonical, somente hoje fiz o download.Efetuei o dowload da versão para processadores de 64 bits, que é o caso do meu notebook Positivo R41. Maquininha show de bola. Arquitetura Intel (placa mãe e vídeo entre outras). Gravei o cd com o k3b e reinicializei meu notebook com o cd gravado no drive.

Ao iniciar já no Ubuntu, escolhi a opção de apenas testar o Ubuntu sem efetuar qualquer alteração no meu notebook. O famoso livecd que a maioria conhece. Muito bem, sistema carregado com sucesso. Gostei muito do tema default.
Primeira a coisa a fazer foi verificar a compatibilidade do meu TimWeb (Minimodem sem fio da Tim/3G).

Fui na opção System do menu principal que fica no topo da tela default do desktop.
Preferências > Network Configuration >aba Mobile Broadband > otão Add para adicionar uma conexão nova.
Na tela de boas vindas, cliquei no botão forward>Selecionei o país, br - Brazil, em uma lista apresentada > selecionar o país, é exibido na mesma tela uma relação com as operadoras que fornecem este tipo de serviço. Lá estava a Tim entre outras como a Claro. Selecionei a Tim e cliquei em forward.

O programa de conexão então exibe uma tela com o provedor e um campo pré-preenchido com o nome da TIM. Cliquei em apply e em seguida no botão close. Pronto já está configurada a minha conexão.

O passo seguinte foi me conectar. Suspense nesta hora.

Na tela principal do desktop estava sendo exibido no topo um pequeno botão simbolisando dois computadores que gerencia as conexões de rede. Dei um clique nele e apareceram duas opções para me conectar. Primeiro a da TIM e uma outra rede wireless que tenho próximo à minha residência (sinal que minha placa wirless já foi detectada e está funcionando, maravilha).
Cliquei na opção TIM.

Em seguida ele me pediu autorização para o software de conexão acessar a senha que me foi solicitada anteriormente. Selecionei a opção permitir sempre.
E para minha felicidade a conexão foi estabelecida com sucesso.

Não foi necessário instalar absolutamente nada. Nem mesmo o software da própria Tim que vem disponível no modem e que é necessário para o Windows por exemplo. Apenas configurar a conexão é o bastante. E ainda tem gente falando que o Linux é mais difícil. Show de bola galera.

Detalhe, estou conseguindo uma velocidade de mais de 900kbps na minha conexão, coisa que no OpenSUSE não ocorria.


Parabéns à Canonical.
Próximo passo agora, será substituir meu sistema operacional, pelo Ubuntu 8.10, claro.
Créditos a André Mariano.

19 de outubro de 2008

Ext4 - O Novo Sistema de Arquivos

O sistema de arquivos ext4, sucessor do ext3, começará a ser utilizado na próxima versão estável do Kernel (2.6.28). Ele ficou em estado de dev por muito tempo, mas acredita-se que ele já está maduro suficiente para ser utilizado sem problemas!


NOVIDADES

  • Agora ele suporta volumes de até 1 exabyte (para quem não consegue imaginar, 1024 giga = 1 tera. 1024 tera = 1 peta. 1024 peta = 1 exa) e também suportará arquivos tão grandes quanto o volume propriamente dito.
  • Compatibilidade com ext3, fazendo-se possível um volume ext3 ser montado como ext4.
  • Uma pré-alocação persistente. A maioria dos sistemas de arquivos reserva o espaço no disco quando um arquivo é criado gravando um monte de ‘0′. Esse método não será mais necessário no ext4.
  • A tão esperada alocação tardia, que consiste em uma técnica de não alocar os dados necessários para escrevê-los no disco enquanto eles ainda estão na ram. A única coisa feita na hora é o cálculo da quantidade de espaço livre. Os dados posteriormente serão alocados e escritos. Isso prova uma menor utilização da CPU, ou seja, um ganho de velocidade no sistema.
  • No sistema ext3 o número máximo de sub-diretórios (pastas) era de 32000. No ext4, esse número foi duplicado, ou seja, agora é de 64000.
  • A pesar das várias técnicas aplicadas no sistema de arquivos para evitar fragmentações (que sabemos que são praticamente nulas até mesmo no ext3), o ext4 irá ter uma ferramenta para desfragmentação de arquivos únicos e do volume completo
  • Irá usar um sistema de checksum para o journal, já que o mesmo é muito utilizado e corre sempre riscos de acabar corrompido.

Bom, e isso é tudo! E que venha o ext4 para que nós avaliemos, e futuramente se tornar tão utilizável quanto o ext3.

12 de outubro de 2008

Porque um pingüim?

Em 1996 houve um debate na lista de discussão do Linux, onde o tema principal era a criação de um logotipo para o sistema operacional.


Houve propostas para a utilização de diversos tipos de animais e imagens abstratas, porém Linus Torvalds comentou sobre a possibilidade da utilização de um pingüim, pois este era um de seus animais favoritos – os pingüins são encontrados em abundância na Finlândia, onde o próprio Torvalds fazia visitas em zoológicos locais (conta a “lenda” que inclusive foi mordido por um deles).


À partir deste então, cessaram-se os debates para a definição do mascote à ser utilizado. A proposta foi aceita, porém havia mais uma dúvida: qual o perfil à ser utilizado para o animalzinho? Pretendia-se utilizar a imagem de animais fortes e imponentes, e mais uma vez Torvalds comentou da possibilidade de utilizar o desenho de um animal simples, simpático e adorável.

Graças à estas idéias, Larry Ewing venceu um concurso para representar ofamoso pingüim que atualmente conhecemos como Tux. Mas o que significa “Tux”? Para dar nome ao novo mascote, fora utilizadas as letras do termo Torvalds UniX = TUX.

Fonte: Guia do Sistema GNU/Linux para o Usuário Desktop

2 de outubro de 2008

Conversando com Segurança

Hoje em dia é bacana você procurar sempre uma ferramenta segura para conversar, até mesmo porque, nunca se sabe quando estão monitorando ou não a sua conversa.
Uma das opções muito interessantes para quem usa Linux e até para Windows, existe uma ferramenta chamada Pidgin para comunicação (antigamente era conhecida como Gaim). Essa ferramenta é muito interessante, porque você pode configurar várias contas de email diferentes e manter todas elas conectadas na mesma ferramenta!

Site do Software: http://www.pidgin.im/
Donwload do Software: http://www.pidgin.im/download/

Depois que instalar essa ferramenta, existe um pacote chamado pidgin-
encryption, que você pode instalar (para quem tem linux).

# aptitude install pidgin-encryption

Quando instala esse pacote, aparece um cadeado em cada janela de conversa. Se você escolher a opção "Enable Encryption" sua conversa passará a ser criptografada.

Fiz um teste pra saber se realmente funciona. Cadastrei minha conta do gmail no Pidgin, e abri o gtalk ao mesmo tempo. Conectei no Pidgin e comecei a falar com uma pessoa, criptografando a conversa. E na janela direta do chat do gmail a conversa aparecia critpgrafada.

Ah, falando de outra ferramenta que eu uso bastante, é o Skype! Ele usa criptografia por padrão

17 de setembro de 2008

Por que o Linux nunca substituirá o Windows?

Eu afirmo, com toda a certeza, que as diferenças entre o desktop Macintosh, o desktop Windows e o desktop Linux são mínimas. Um usuário não usa um sistema operacional apenas pela sua interface. Em relação às aplicações proprietárias, todas as três plataformas possuem softwares pagos e gratuitos (às vezes freeware, às vezes open source). Por esta razão, as três plataformas são capazes de satisfazer qualquer tipo de usuário.

Em pleno século XXI, o foco é computador pessoal, logo, existe uma grande “preocupação” em fazer produtos para usuários finais. Entre eles temos: Navegadores de Internet, editores de imagem, editores de texto, planilhas, software para apresentação de slides, utilitários, multimídia, entre outros.

O sistema da Microsoft ainda domina esse meio, mesmo sendo pior dos sistemas operacionais (comparando o Windows com Linux e/ou Macintosh). Entretanto, por que mesmo sendo o pior de todos o sistema Microsoft ainda consegue ter mais usuários? Apesar disso...

  • A Apple foi a primeira empresa a criar, desenvolver, vender um computador entitulado doméstico e/ou pessoal
  • A Apple foi a primeira a instalar seu próprio software em suas estações de trabalho
  • A Apple foi a primeira grande corporação a reconhecer o valor da computação pessoal em prol da educação

Apesar da Apple mostrar grande superioridade em produção, qualidade e inovação em relação à Microsoft, ela não obteve tantos usuários quanto a Microsoft. A Apple conseguiu apenas 10% dos computadores pessoais de todo o mundo. As razões são muitas, entretanto essa não é a temática desse artigo, mas sim o Linux. E o porquê que ele nunca irá substituir o sistema da microsoft.

Em aspectos de hardware, sendo assim, não-lógicos, logo, aspectos físicos, o Linux trabalha com menos hardware e/ou igual aos sistemas Microsoft e/ou Macintosh. Mesmo assim consegue manter o mesmo nível ou superior em relação ao seu processamento. Para se conseguir um Macintosh ou um Windows, o cliente precisa pagar, e pagar caro. Caro que eu falo é acima de R$ 500. Isso só em um software. Se forem mais software, por exemplo, Windows + Office é mais caro ainda. No Linux nada é pago. Temos profissionais que ajudam no suporte à comunidade de graça e 24 horas por dia. Há também, algumas empresas privadas que cobram por consultorias, treinamento, segurança, palestras, entre outros, mas sobretudo em Linux. Sendo assim você pode escolher: Pagar ou não pagar?

Assim, o usuário pode ter total controle de sua máquina. Com preço fixo, suporte fixo, configuração fixa, windows ainda domina. Por quê?

O porquê dessa questão é um causa cultural de todos nós. Tudo que é livre, sem pagar as pessoas não dão a real importância. Temos o Linux, um puta sistema operacional, e muitas pessoas nem conhecem esse sistema. Tivemos aqui no Brasil a AOL, uma gigantesca empresa. Só porque a AOL quis distribuir cds de instalação do seu provedor, faliu, pois o brasileiro tem essa mentalidade: “Tudo que é livre, gratuito é ruim”.

As pessoas usam Linux, mas pensam que só existe Microsoft. Bancos, celulares, olímpiadas... usam Linux. As pessoas estão cada vez mais alienadas! As pessoas pensam que informática é sinônimo de Microsoft, de Bill Gates; Pensam que ele que criou tudo. Coitadas dessas pessoas, nem a história conhecem.

E por isso Windows nunca deixará de ser o que é: Só propaganda, só lavagem cerebral. Todos os sistemas são melhores que ele, mesmo assim, Windows é o que mais aparece, é o que é mais fácil de se fazer uma série de coisas (pelo menos na lavagem cerebral), e por isso toda a sociedade não muda. Fica nesse pensamento medíocre. Acorda sociedade! Existem outras empresas/comunidades muito capazes.

15 de setembro de 2008

As 10 principais diferenças entre Linux e Windows

É bastante comum encontrarmos comparações entre Linux e Windows. Algumas apontam pontos fortes e fracos de cada um, outras apenas atacam o rival. Porém, poucas são aquelas realmente tiram as dúvidas dos usuários.


Este artigo do TechRepublic aponta 10 principais diferenças entre os dois, sem ataques ou flames desnecessários. Vale lembrar que o Guia do PC obteve autorização por escrito da editora do TechRepublic, Jody Gilbert, para esta tradução não literal.


1. Acesso completo vs. Sem acesso


Provavelmente, a maior diferença entre o Windows e o Linux, é que no Linux você tem acesso completo ao código fonte. Isso ocorre porque o Linux está sob a GNU Public License (GPL), e todos os usuários, de todos os tipos, podem acessar (e alterar) o código do kernel do sistema. Você quer fazer o mesmo com o Windows? Boa sorte. A menos que você faça parte de um seleto grupo de pessoas, você nunca irá botar os olhos no código do Windows.


2. Liberdade de licença vs. Restrições de licença

Com um sistema Linux, licenciado sob a GPL, você é livre para modificar, lançar novamente e até vender os aplicativos que você usa (desde que mantenha o código fonte disponível). Além disso, com a GPL, você pode baixar uma simples cópia de uma distribuição Linux e instalar em quantas máquinas você queira. Com a licença Microsoft, você não pode fazer nenhum dos dois. Você é obrigado a usar apenas o número de licenças compradas. Se comprou 10 licenças do Windows para sua empresa, por exemplo, só pode instalar o Windows legalmente, em 10 máquinas.


3. Suporte online comunitário vs. Suporte via help-desk pago


Isso pode até ser um empecilho para que empresas usem o pingüim, mas, com o Linux, você tem suporte de um grande número de fóruns (como o Fórum Guia do PC), busca online e uma gama de sites dedicados sobre o assunto. E, claro, é possível comprar contratos de suporte com algumas grandes companhias de Linux, como a Novell e a Red Hat.



No entanto, se você quer suporte gratuito no Linux, não pode ter pressa. Isso porque, quando você reporta uma dúvida em um fórum de discussão, por exemplo, é possível que espere 10 minutos para que seja respondido, como também pode demorar horas ou dias, ou até mesmo nunca ser respondido. Geralmente, os principais problemas no Linux são documentados e, as chances de você conseguir uma resposta rápida é grande.


Do outro lado da moeda está o Windows. Sim, você tem o mesmo suporte de usuários Windows em fóruns que abordam o sistema, e pode contatar o suporte da Microsoft também. De muitas pessoas que contrataram o suporte pago do Linux, ou o suporte pago da Microsoft, não dá pra dizer qual fica mais satisfeita. Fica a dúvida: Por quê todo mundo insiste que o suporte da Microsoft é melhor que o do Linux?


4. Suporte completo de hardware vs. Suporte parcial

Um problema que aos poucos está sendo sanado, é o suporte a hardware. Anos atrás, se você pretendia instalar Linux, você teria que escolher a dedo todo o equipamento do seu computador, ou não teria uma instalação 100% funcional. Hoje esta teoria caiu por terra. Você pode pegar tanto um PC ou laptop (ou até mesmo um Mac) e a maioria das distribuições instaladas terão muitas chances de funcionar 100%. Claro, ainda existem algumas exceções, mas elas são cada vez mais raras.


Com o Windows, você sabe que cada parte do hardware irá funcionar no seu sistema. Claro, há uns e outros que, eventualmente, demandarão mais tempo na caça a drivers que você não possua o CD de instalação. Você então pode descansar tranquilo sabendo que aquela placa de vídeo de última geração provavelmente vai funcionar no máximo de sua capacidade.


5. Linha de comando vs. Sem linha de comando

Não importa onde a evolução do Linux chegue, ou quão fantástico o ambiente desktop possa se tornar, a linha de comando será sempre uma ferramenta imprescindível para propósitos administrativos. É difícil imaginar uma máquina com Linux sem a linha de comando. Entretanto, para o usuário final, já é algo bastante próximo da realidade. Você pode usar o Linux por anos sem jamais tocar na linha de comando, assim como você faz no Windows.

E embora você possa utilizar a linha de comando no Windows, ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a esconder o prompt de comando do usuário. A menos que você acesse o “executar” e entre com “cmd”, o usuário provavelmente nem saberá que a linha de comando existe no Windows. E mesmo que ele consiga acessá-la, qual é a sua real utilidade?


6. Instalação centralizada de aplicativos vs. Instalação descentralizada

Com qualquer distribuição Linux atual, você tem um local onde é possível procurar, adicionar ou remover softwares. São os gerenciadores de pacotes, como o Synaptic. Com ele, você pode abrir uma única ferramenta, procurar por uma aplicação (ou um grupo de aplicações) e instalar sem fazer qualquer busca na internet.


O Windows não tem nada parecido com isso. No Windows, você precisa saber onde encontrar o software que você pretende instalar, baixar o software (ou colocar o CD no drive), e executar setup.exe ou install.exe. Por muitos anos pensamos que instalar aplicativos no Windows era mais fácil que no Linux, e por muitos anos estavamos certos. Não agora. Instalar aplicativos no Linux é simples, indolor e centralizado.


7. Flexibilidade vs. Rigidez

É comum compararmos Linux e Windows a outros hábitos do cotidiano. Carros e motos, casas e apartamentos… mas vamos tentar nos ater ao desktop em si. A não ser que você pretenda pagar para instalar um aplicativo de terceiros, para alterar a aparência, por exemplo, no Windows você terá que se contentar com o que a Microsoft decidiu que é bom pra você. No Linux, você pode confortavelmente fazer seu desktop ter o “look and feel” que é a sua cara. Você pode ter exatamente o que você quer. Desde um ambiente gráfico simples, como o Fluxbox, até uma experiência 3D completa com o Compiz.


8. Fanboys vs. Corporativismo

Quisemos adicionar esse tópico pois mesmo o Linux tendo atingido um nível superior ao de projeto escolar, os usuários tendem a ser fanáticos que apelam para os mais diversos tipos de medidas para fazer você escolher o Linux e não o Windows. Muitos dos ditos fanboys ainda tentam recrutar novos para o bando, e isso é realmente muito ruim. Muitos acham que isso não é profissional. Mas por que algo que é digno de um trabalho de grandes empresas precisa de “animadores de torcida”? O programa não deveria fazer sucesso sozinho? O problema é que com a natureza livre do Linux ele tende a ter uma diferença de marketing em relação ao milionário orçamento da Microsoft. Por isso existe a necessidade de se ter mihares de fãs ao redor do mundo para espalhar o sistema. E o boca-boca é o melhor amigo do Linux.


Muita gente imagina que a imagem do Linux como sistema operacional possa ser prejudicada pelos fanboys do sistema. Mas preferimos discordar. Outra companhia, graças ao fenômeno de seu simples tocador de música e telefone, sofreu do mesmo problema, e até agora a imagem dela não foi prejudicada por isto. O Windows não tem estes mesmos fãs. No lugar disso, o Windows tem uma equipe de engenheiros certificados e gabaritados que acreditam nas momentâneas emoções de quando são apresentados dados mal interpretados de market share, fazendo-os acreditar que terão emprego garantido para o resto da vida.


9. Montagem automática de mídia removível vs. Montagem não-automática

Está fresco na memória os velhos tempos que tínhamos de montar o disquete para usá-lo e desmontar para removê-lo. Pois bem, isso está prestes a chegar ao fim - mas não completamente. Uma questão freqüente de novos usuários Linux é o modo como a mídia removível é usada. A idéia de ter que “montar” manualmente uma unidade de CD para acessar seu conteúdo é totalmente estranha para novos usuários.

Há uma razão para isso ser assim. O Linux sempre foi uma plataforma multiusuário, por isso, pensava-se que forçar um usuário a montar uma mídia para usá-la ajudaria salvar os arquivos desse usuário de serem substituídos por outra pessoa. Pense nisso: Em um sistema multiusuário, se todos tivessem acesso instantâneo a um disco que foi inserido, o que impediria de excluir ou sobrescrever um arquivo que tinha acabado de ser adicionado à mídia? Agora as coisas têm evoluído ao ponto em que no Linux, subsistemas são criados e configurados de forma que você pode utilizar um dispositivo removível da mesma forma que utilizaria no Windows. Mas essa não é a regra. Sempre tem quem goste de editar o arquivo /etc/fstab, não é mesmo?



10. Run levels multi-camadas vs. Run level único

O Linux possui habilidade de funcionar em diferentes run levels. Com isso, dá para usar o Linux pela linha de comando (run level 3) ou via interface gráfica (run level 5). Assim, se algo ocorrer com o servidor gráfico X.org, você pode logar como superusuário (root) pela linha de comando e assim resolver o problema.


Com o Windows você terá sorte de usar a linha de comando em modo seguro - e então você pode (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No Linux, mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo. Ter diferentes run levels também é positivo de outras maneiras. Digamos que a maquina em questão seja um servidor Web ou de e-mail. Você quer disponibilizar a ele toda a memória instalada, portanto não poderá iniciar a maquina no run level 5.


Entretanto, em certos momentos você precisará da interface gráfica para administrar o sistema (embora isso também seja possível por linha de comando). Graças ao comando startx a partir da linha de comando no run level 3, você terá acesso a interface gráfica também. No Windows você ficará preso ao run level gráfico, exceto quando enfrentar um problema realmente sério.


E assim, finalizamos as 10 diferenças que eu acho que são as principais. Vemos em muitos lugares "As 10 diferenças entre Linux e Windows", então temos mais essa. Acho que a mesma ajuda muitos usuários que não sabem diferenças.



Por quê usar anti-vírus no Linux?

Todos os utilizadores Linux (que se presem) sabem que é muito raro os ataques de vírus em Linux. Visto ser um sistema Open Source e milhões de programadores poderem detectar e/ou corrigir as falhas tornando o sistema muito mais seguro, e estável.



Existem anti-vírus para Linux, mas porquê usar se os ataques são raros ? É praticamente impossível eu apanhar um vírus; só se fizer de propósito…
Quem usa clientes de emails, por exemplo, o Thunderbird e o Evolution (entre outros) sabe que os emails que recebe e envia muitas vezes vão para sistemas operativos windows…

Um utilizador Linux pode enviar um vírus de windows que recebeu num email para um contacto seu, sem saber que esse email vai infectado. Isso acontece quando reenviamos os emails.
Para evitar problemas, existem anti-vírus para Linux, para que eu não envie sem querer um vírus para um amigo, através de um email infectado…

O ClamAV é um antivírus open source; que pode ser usado em Linux (assim como em windows). Como o ClamAV, existe o Avast!, o AVG e acredito que outros também tenham as suas versões para Linux.
Quem tiver um servidor (seja em casa, no escritório, etc..) e que corra Linux também poderá utilizar anti-vírus para garantir a protecção na rede para os PC’s com windows.


Existe uma versão do Avast expecialisada para servidores Linux.
Caso não utilize frequentemente um gestor de emails, nem faça grandes trocas de ficheiros com máquinas com windows, então simplesmente não necessita de anti-vírus no seu Linux.

Recursos do Linux que as pessoas usam sem saber

Lendo uma matéria hoje (07/08/2005) em http://computerworld.uol.com.br/mercado/2008/03/04/cinco-coisas-que-amamos-no-windows-2008-server-edition/ vi mais uma vez algo que a muito tempo já venho observando, que as pessoas estão cada vez mais amando o Linux de forma indireta, e graças a um produto que cada vez mais procura ser parecido com o Linux (É isso que ele está deixando claro e evidente). Não vou citar nomes mas este produto é um sistema operacional destinado a servidores, é proprietário, é caro e esta entre os mais usados(todo mundo já sabe quem é!!!!).


Na matéria eles citam 5 "novidades" que eles amaram, e logo de cara já tem uma coisa que o Linux tem a anos, quem usa Linux conhece muito bem os termos desta frase:


  1. "Escolha um “role” (papel) e o Server Manager verifica as dependências para se certificar de que o servidor tem os componentes e a configuração corretos..." agora troque o nome "role" por pacote. Definitivamente isso não é uma cópia! É uma super inovação que vai revolucionar o mercado! PARABÉNS AOS CRIADORES DO apt-get os outros estão copiando suas criações.
  2. O segundo item analisado é o gerenciador gráfico do IIS que eu não posso fazer comentários por não ser a pessoas mais indicada para isso, prefiro deixar isso para quem é expert no Apache.
  3. O terceiro item é o gereciamento de autoridade certificadora que no momento eu não posso comentar por nunca ter trabalhado com isso no Linux.
  4. O quarto item também todos os usuários de Linux já conhecem bem: "Gostamos da idéia de reunir em um único DVD todas as edições, Standard, Enterprise e Data Center, 32 ou 64 bits. ", desde 2003 que eu uso Linux, e eu sempre tive tudo que precisava em alguns cds ou em 1 dvd, e quando não estava na mídia o próprio gerenciador de pacotes se encarrega de baixar da internet.
  5. O quinto item é o firewall e vejam o que eles dizem: "O Windows Firewall não é para os cidadãos comuns, mas quem conhece as ameaças TCP/IP deverá configurar regras e exceções de firewall rapidamente, seja em IPV4 ou IPV6." qualquer administrador de redes que se preze sabe muito bem que configurar firewall não é coisa para qualquer um, agora tirando a interface gráfica o que o iptables fica a dever para este "firewall melhorado"? Eu uso o iptables a muito tempo e ele na versão "crua" tem muitos recursos, fora os que podem ser habilitados "por fora".
  6. E o sexto item que eles não testaram é a tal de CLI (Command Line Interface), o nome shell lembra algo para vocês? Pois é até isso está sendo copiado, a interface de texto que tantos atacavam e odiavam esta agora no produto que eles amam. O que vão dizer agora? Que ama a interface de texto só por que este produto implementou? O que será que vão copiar na proxima? O Xorg? Gerenciamento de memória? Escalonador de processos?


Isso eles escrevem, mas cade uma matéria do mesmo gênero para o Linux? Eu, sinceramente, acho isso ridículo. As grandes corporações inventam que fazem inovações, mas na realidade são elas as que menos fazem.

3 de setembro de 2008

Mudanças

Por que é tão difícil mudar? Sendo esta mudança em qualquer área da sua vida. Por que é tão difícil migrar do Windows para Linux, de um sistema político para outro, ou qualquer mudança? Pesquisei sobre esse tema e gostaria de compartilhar aqui com vocês.

Obrigado e aproveitem como eu aproveitei


A migração de tecnologia de uma organização que usa software proprietário e deseja passar a usar o software livre (de código-fonte aberto, elaborado coletivamente e modificado a qualquer momento por qualquer usuário, como o sistema operacional Linux), mais que um processo técnico, envolve
uma mudança cultural, sendo eminentemente pedagógico. É o que aponta o pedagogo Anderson Fernandes de Alencar num estudo conduzido na Faculdade de Educação (FE) da USP.

Etapas da migração
O pesquisador participou por mais de um ano da mudança de sistema operacional e softwares proprietários da Microsoft para o sistema operacional Linux e programas utilitários de código aberto (como o Open Office) na ONG Instituto Paulo Freire, relatando e refletindo sobre todas as etapas da migração a partir do pensamento do filósofo Álvaro Vieira Pinto e do educador que dá nome à organização.

Em suas obras, entre outros assuntos, Álvaro Vieira Pinto reflete sobre tecnologia, técnica e a relação destas com o ser humano. Também trata da dependência tecnológica como fator de colonização dos países subdesenvolvidos.

Na perspectiva freiriana, a educação é compreendida como um processo de democratização do conhecimento e possibilidade de novas leituras de mundo. O aprendiz deve ser sujeito e não objeto do seu processo de aprendizagem.
Tal pensamento ajusta-se à filosofia do movimento que defende o software livre, que vê a tecnologia compartilhada como uma ferramenta de transformação social, pois disponibiliza o conhecimento a todos - tanto o seu acesso como a sua construção.

Linux
O sistema operacional Linux, por exemplo, é gratuito (como a maior parte dos softwares livres) e desenvolvido coletivamente: qualquer pessoa pode fazer modificações no seu código, adaptando o programa para as suas necessidades. As versões geradas por esta adaptação são compartilhadas por usuários do mundo todo, numa comunidade que está 24 horas por dia aprimorando o programa e corrigindo eventuais falhas, possibilidade que pode tornar um software livre bem mais seguro do que um proprietário.

Conscientização dos benefícios
Mas fazer com que os membros de uma organização se conscientizem dos benefícios da mudança não é tarefa tão simples. "Seria muito mais rápido se simplesmente deixássemos os técnicos desinstalarem um software e instalarem outro, e obrigar as pessoas a aprender a lidar com as novas ferramentas, mas isso não estaria de acordo com a concepção do software livre nem do próprio
Instituto. Teríamos usuários de software livre com a 'cabeça proprietária', uma visão que privilegia a competitividade, a mercantilização das relações e a dependência tecnológica", explica Alencar.

Sensibilização dos usuários
Primeiramente, foi organizada uma discussão visando sensibilizar os colaboradores do Instituto para os benefícios do software livre. Para isso, foi convidado como palestrante o professor da Faculdade Cásper Líbero Sérgio Amadeu, que foi coordenador da Rede Pública de Telecentros em São Paulo e
presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Alencar ressalta o termo sensibilização, já que segundo ele "ninguém conscientiza ninguém, a própria pessoa, sensibilizada pelos elementos propiciados, é que pode tirar suas conclusões e repensar sua visão de mundo".

Oficinas de aprendizado
Foi então desenvolvido um plano de migração por uma equipe que contava com técnicos e não- técnicos do Instituto, plano este que passou por várias discussões e versões até poder ser sistematizado. Em seguida, foram promovidas, em três etapas, a remoção dos antigos programas comerciais e instalação dos abertos, seguidas de oficinas para aprendizagem do uso dos
softwares. Apesar das dificuldades encontradas - já que se optou por ensinar o uso de todos aplicativos a todos os funcionários, mesmo os que não usassem algum deles no trabalho - as oficinas tiveram excelentes resultados. Finalmente, as equipes puderam avaliar o processo, relatar suas experiências
e indicar possíveis problemas a serem sanados ao final de um ano de processo de migração.

Além do treinamento técnico
O pesquisador considera que esta experiência, além dos aspectos teóricos refletidos, pode ter grande utilidade para organizações que queiram implementar o uso software livre, desde que o desejem fazer "a partir de uma concepção que vá além do treinamento técnico, buscando um processo
pedagógico que respeite o usuário, baseado no diálogo e na construção democrática", completa. O relato e as análises de Alencar estão expostos na dissertação de mestrado A pedagogia da migração do software proprietário para o livre: uma perspectiva freiriana, defendida em 2007 na FE.

Fazendo um LiveUSB

Livecd - Muitos conhecem e usam. Mas, existe o liveusb que nada mais é que a imagem do sistema operacional armazenada no pen drive. Além de ser uma mídia removível e totalmente apagável, você economiza com a compra de cds virgens.



Segue o tutorial-->


Quando se baixa uma nova versão do Ubuntu ou mesmo de qualquer distro para instalar é necessário gravar um cd/dvd e então poder fazer uso. Mas há como fazer isso através do pen drive e assim evitar a gravação desnecessária de mídia (isso ajuda até a salvar o meio ambiente).

O software é o UNetbootin, baixe o arquivo para linux aqui. E ele baixará o arquivo, que no meu caso foi o unetbootin-linux-274, ele já é o programa, então vamos apenas dar permissão para execução, como abaixo.


chmod +x unetbootin-linux-274


Instale o que é necessário para o UNetbootin funcionar como abaixo:


sudo aptitude install mtools p7zip-full -y


Agora vamos executar da seguinte maneira:


./unetbootin-linux-274


E teremos a seguinte tela:


Ali na primeira opção você pode baixar para poder gerar o seu liveUSB, entre as opções de distribuição e versão temos:

* Ubuntu: 6.06 LTS, 6.10, 7.04, 7.10, 8.04 LTS
* Debian: Stable/Etch, Testing/Lenny, Unstable/Sid
* Linux Mint: 3.1, 4.0, 5-r1
* openSUSE: 10.2, 10.3, 11.0, Factory:
* Arch Linux: 2007.08
* Damn Small Linux: 4.4
* SliTaz: Stable, Cooking
* Puppy Linux: 4.00
* FreeBSD: 6.3, 7.0
* NetBSD: 4.0
* Fedora: 7, 8,9, Rawhide
* PCLinuxOS: 2007, 2008
* Gentoo: 2007.0, 2008.0
* Zenwalk: 5.2
* Slax: 6
* Dreamlinux: 3.2
* Elive: Development
* CentOS: 4, 5
* Mandriva: 2007.1, 2008.0, 2008.1
* FaunOS: 0.5.4
* Frugalware Linux: Stable, Testing, Current

Se você já baixou s imagem então escolha a segunda opção, no caso baixei o Alpha4 do Intrepid Ibex como mostra abaixo:



Depois é só cliar em OK e aparecerá a uma tela como a abaixo:

Depois disso haverá a seguinte tela:


Agora é só reiniciar e seu computador/notebook ter a opção na BIOS para aceitar boot pela USB. Dúvidas, sugestões e opiniões a respeito desse software, leia mais na página oficial. A idéia deste post surgiu desse site.

Abraços e boa sorte!! ;)