17 de setembro de 2008

Por que o Linux nunca substituirá o Windows?

Eu afirmo, com toda a certeza, que as diferenças entre o desktop Macintosh, o desktop Windows e o desktop Linux são mínimas. Um usuário não usa um sistema operacional apenas pela sua interface. Em relação às aplicações proprietárias, todas as três plataformas possuem softwares pagos e gratuitos (às vezes freeware, às vezes open source). Por esta razão, as três plataformas são capazes de satisfazer qualquer tipo de usuário.

Em pleno século XXI, o foco é computador pessoal, logo, existe uma grande “preocupação” em fazer produtos para usuários finais. Entre eles temos: Navegadores de Internet, editores de imagem, editores de texto, planilhas, software para apresentação de slides, utilitários, multimídia, entre outros.

O sistema da Microsoft ainda domina esse meio, mesmo sendo pior dos sistemas operacionais (comparando o Windows com Linux e/ou Macintosh). Entretanto, por que mesmo sendo o pior de todos o sistema Microsoft ainda consegue ter mais usuários? Apesar disso...

  • A Apple foi a primeira empresa a criar, desenvolver, vender um computador entitulado doméstico e/ou pessoal
  • A Apple foi a primeira a instalar seu próprio software em suas estações de trabalho
  • A Apple foi a primeira grande corporação a reconhecer o valor da computação pessoal em prol da educação

Apesar da Apple mostrar grande superioridade em produção, qualidade e inovação em relação à Microsoft, ela não obteve tantos usuários quanto a Microsoft. A Apple conseguiu apenas 10% dos computadores pessoais de todo o mundo. As razões são muitas, entretanto essa não é a temática desse artigo, mas sim o Linux. E o porquê que ele nunca irá substituir o sistema da microsoft.

Em aspectos de hardware, sendo assim, não-lógicos, logo, aspectos físicos, o Linux trabalha com menos hardware e/ou igual aos sistemas Microsoft e/ou Macintosh. Mesmo assim consegue manter o mesmo nível ou superior em relação ao seu processamento. Para se conseguir um Macintosh ou um Windows, o cliente precisa pagar, e pagar caro. Caro que eu falo é acima de R$ 500. Isso só em um software. Se forem mais software, por exemplo, Windows + Office é mais caro ainda. No Linux nada é pago. Temos profissionais que ajudam no suporte à comunidade de graça e 24 horas por dia. Há também, algumas empresas privadas que cobram por consultorias, treinamento, segurança, palestras, entre outros, mas sobretudo em Linux. Sendo assim você pode escolher: Pagar ou não pagar?

Assim, o usuário pode ter total controle de sua máquina. Com preço fixo, suporte fixo, configuração fixa, windows ainda domina. Por quê?

O porquê dessa questão é um causa cultural de todos nós. Tudo que é livre, sem pagar as pessoas não dão a real importância. Temos o Linux, um puta sistema operacional, e muitas pessoas nem conhecem esse sistema. Tivemos aqui no Brasil a AOL, uma gigantesca empresa. Só porque a AOL quis distribuir cds de instalação do seu provedor, faliu, pois o brasileiro tem essa mentalidade: “Tudo que é livre, gratuito é ruim”.

As pessoas usam Linux, mas pensam que só existe Microsoft. Bancos, celulares, olímpiadas... usam Linux. As pessoas estão cada vez mais alienadas! As pessoas pensam que informática é sinônimo de Microsoft, de Bill Gates; Pensam que ele que criou tudo. Coitadas dessas pessoas, nem a história conhecem.

E por isso Windows nunca deixará de ser o que é: Só propaganda, só lavagem cerebral. Todos os sistemas são melhores que ele, mesmo assim, Windows é o que mais aparece, é o que é mais fácil de se fazer uma série de coisas (pelo menos na lavagem cerebral), e por isso toda a sociedade não muda. Fica nesse pensamento medíocre. Acorda sociedade! Existem outras empresas/comunidades muito capazes.

15 de setembro de 2008

As 10 principais diferenças entre Linux e Windows

É bastante comum encontrarmos comparações entre Linux e Windows. Algumas apontam pontos fortes e fracos de cada um, outras apenas atacam o rival. Porém, poucas são aquelas realmente tiram as dúvidas dos usuários.


Este artigo do TechRepublic aponta 10 principais diferenças entre os dois, sem ataques ou flames desnecessários. Vale lembrar que o Guia do PC obteve autorização por escrito da editora do TechRepublic, Jody Gilbert, para esta tradução não literal.


1. Acesso completo vs. Sem acesso


Provavelmente, a maior diferença entre o Windows e o Linux, é que no Linux você tem acesso completo ao código fonte. Isso ocorre porque o Linux está sob a GNU Public License (GPL), e todos os usuários, de todos os tipos, podem acessar (e alterar) o código do kernel do sistema. Você quer fazer o mesmo com o Windows? Boa sorte. A menos que você faça parte de um seleto grupo de pessoas, você nunca irá botar os olhos no código do Windows.


2. Liberdade de licença vs. Restrições de licença

Com um sistema Linux, licenciado sob a GPL, você é livre para modificar, lançar novamente e até vender os aplicativos que você usa (desde que mantenha o código fonte disponível). Além disso, com a GPL, você pode baixar uma simples cópia de uma distribuição Linux e instalar em quantas máquinas você queira. Com a licença Microsoft, você não pode fazer nenhum dos dois. Você é obrigado a usar apenas o número de licenças compradas. Se comprou 10 licenças do Windows para sua empresa, por exemplo, só pode instalar o Windows legalmente, em 10 máquinas.


3. Suporte online comunitário vs. Suporte via help-desk pago


Isso pode até ser um empecilho para que empresas usem o pingüim, mas, com o Linux, você tem suporte de um grande número de fóruns (como o Fórum Guia do PC), busca online e uma gama de sites dedicados sobre o assunto. E, claro, é possível comprar contratos de suporte com algumas grandes companhias de Linux, como a Novell e a Red Hat.



No entanto, se você quer suporte gratuito no Linux, não pode ter pressa. Isso porque, quando você reporta uma dúvida em um fórum de discussão, por exemplo, é possível que espere 10 minutos para que seja respondido, como também pode demorar horas ou dias, ou até mesmo nunca ser respondido. Geralmente, os principais problemas no Linux são documentados e, as chances de você conseguir uma resposta rápida é grande.


Do outro lado da moeda está o Windows. Sim, você tem o mesmo suporte de usuários Windows em fóruns que abordam o sistema, e pode contatar o suporte da Microsoft também. De muitas pessoas que contrataram o suporte pago do Linux, ou o suporte pago da Microsoft, não dá pra dizer qual fica mais satisfeita. Fica a dúvida: Por quê todo mundo insiste que o suporte da Microsoft é melhor que o do Linux?


4. Suporte completo de hardware vs. Suporte parcial

Um problema que aos poucos está sendo sanado, é o suporte a hardware. Anos atrás, se você pretendia instalar Linux, você teria que escolher a dedo todo o equipamento do seu computador, ou não teria uma instalação 100% funcional. Hoje esta teoria caiu por terra. Você pode pegar tanto um PC ou laptop (ou até mesmo um Mac) e a maioria das distribuições instaladas terão muitas chances de funcionar 100%. Claro, ainda existem algumas exceções, mas elas são cada vez mais raras.


Com o Windows, você sabe que cada parte do hardware irá funcionar no seu sistema. Claro, há uns e outros que, eventualmente, demandarão mais tempo na caça a drivers que você não possua o CD de instalação. Você então pode descansar tranquilo sabendo que aquela placa de vídeo de última geração provavelmente vai funcionar no máximo de sua capacidade.


5. Linha de comando vs. Sem linha de comando

Não importa onde a evolução do Linux chegue, ou quão fantástico o ambiente desktop possa se tornar, a linha de comando será sempre uma ferramenta imprescindível para propósitos administrativos. É difícil imaginar uma máquina com Linux sem a linha de comando. Entretanto, para o usuário final, já é algo bastante próximo da realidade. Você pode usar o Linux por anos sem jamais tocar na linha de comando, assim como você faz no Windows.

E embora você possa utilizar a linha de comando no Windows, ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a esconder o prompt de comando do usuário. A menos que você acesse o “executar” e entre com “cmd”, o usuário provavelmente nem saberá que a linha de comando existe no Windows. E mesmo que ele consiga acessá-la, qual é a sua real utilidade?


6. Instalação centralizada de aplicativos vs. Instalação descentralizada

Com qualquer distribuição Linux atual, você tem um local onde é possível procurar, adicionar ou remover softwares. São os gerenciadores de pacotes, como o Synaptic. Com ele, você pode abrir uma única ferramenta, procurar por uma aplicação (ou um grupo de aplicações) e instalar sem fazer qualquer busca na internet.


O Windows não tem nada parecido com isso. No Windows, você precisa saber onde encontrar o software que você pretende instalar, baixar o software (ou colocar o CD no drive), e executar setup.exe ou install.exe. Por muitos anos pensamos que instalar aplicativos no Windows era mais fácil que no Linux, e por muitos anos estavamos certos. Não agora. Instalar aplicativos no Linux é simples, indolor e centralizado.


7. Flexibilidade vs. Rigidez

É comum compararmos Linux e Windows a outros hábitos do cotidiano. Carros e motos, casas e apartamentos… mas vamos tentar nos ater ao desktop em si. A não ser que você pretenda pagar para instalar um aplicativo de terceiros, para alterar a aparência, por exemplo, no Windows você terá que se contentar com o que a Microsoft decidiu que é bom pra você. No Linux, você pode confortavelmente fazer seu desktop ter o “look and feel” que é a sua cara. Você pode ter exatamente o que você quer. Desde um ambiente gráfico simples, como o Fluxbox, até uma experiência 3D completa com o Compiz.


8. Fanboys vs. Corporativismo

Quisemos adicionar esse tópico pois mesmo o Linux tendo atingido um nível superior ao de projeto escolar, os usuários tendem a ser fanáticos que apelam para os mais diversos tipos de medidas para fazer você escolher o Linux e não o Windows. Muitos dos ditos fanboys ainda tentam recrutar novos para o bando, e isso é realmente muito ruim. Muitos acham que isso não é profissional. Mas por que algo que é digno de um trabalho de grandes empresas precisa de “animadores de torcida”? O programa não deveria fazer sucesso sozinho? O problema é que com a natureza livre do Linux ele tende a ter uma diferença de marketing em relação ao milionário orçamento da Microsoft. Por isso existe a necessidade de se ter mihares de fãs ao redor do mundo para espalhar o sistema. E o boca-boca é o melhor amigo do Linux.


Muita gente imagina que a imagem do Linux como sistema operacional possa ser prejudicada pelos fanboys do sistema. Mas preferimos discordar. Outra companhia, graças ao fenômeno de seu simples tocador de música e telefone, sofreu do mesmo problema, e até agora a imagem dela não foi prejudicada por isto. O Windows não tem estes mesmos fãs. No lugar disso, o Windows tem uma equipe de engenheiros certificados e gabaritados que acreditam nas momentâneas emoções de quando são apresentados dados mal interpretados de market share, fazendo-os acreditar que terão emprego garantido para o resto da vida.


9. Montagem automática de mídia removível vs. Montagem não-automática

Está fresco na memória os velhos tempos que tínhamos de montar o disquete para usá-lo e desmontar para removê-lo. Pois bem, isso está prestes a chegar ao fim - mas não completamente. Uma questão freqüente de novos usuários Linux é o modo como a mídia removível é usada. A idéia de ter que “montar” manualmente uma unidade de CD para acessar seu conteúdo é totalmente estranha para novos usuários.

Há uma razão para isso ser assim. O Linux sempre foi uma plataforma multiusuário, por isso, pensava-se que forçar um usuário a montar uma mídia para usá-la ajudaria salvar os arquivos desse usuário de serem substituídos por outra pessoa. Pense nisso: Em um sistema multiusuário, se todos tivessem acesso instantâneo a um disco que foi inserido, o que impediria de excluir ou sobrescrever um arquivo que tinha acabado de ser adicionado à mídia? Agora as coisas têm evoluído ao ponto em que no Linux, subsistemas são criados e configurados de forma que você pode utilizar um dispositivo removível da mesma forma que utilizaria no Windows. Mas essa não é a regra. Sempre tem quem goste de editar o arquivo /etc/fstab, não é mesmo?



10. Run levels multi-camadas vs. Run level único

O Linux possui habilidade de funcionar em diferentes run levels. Com isso, dá para usar o Linux pela linha de comando (run level 3) ou via interface gráfica (run level 5). Assim, se algo ocorrer com o servidor gráfico X.org, você pode logar como superusuário (root) pela linha de comando e assim resolver o problema.


Com o Windows você terá sorte de usar a linha de comando em modo seguro - e então você pode (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No Linux, mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo. Ter diferentes run levels também é positivo de outras maneiras. Digamos que a maquina em questão seja um servidor Web ou de e-mail. Você quer disponibilizar a ele toda a memória instalada, portanto não poderá iniciar a maquina no run level 5.


Entretanto, em certos momentos você precisará da interface gráfica para administrar o sistema (embora isso também seja possível por linha de comando). Graças ao comando startx a partir da linha de comando no run level 3, você terá acesso a interface gráfica também. No Windows você ficará preso ao run level gráfico, exceto quando enfrentar um problema realmente sério.


E assim, finalizamos as 10 diferenças que eu acho que são as principais. Vemos em muitos lugares "As 10 diferenças entre Linux e Windows", então temos mais essa. Acho que a mesma ajuda muitos usuários que não sabem diferenças.



Por quê usar anti-vírus no Linux?

Todos os utilizadores Linux (que se presem) sabem que é muito raro os ataques de vírus em Linux. Visto ser um sistema Open Source e milhões de programadores poderem detectar e/ou corrigir as falhas tornando o sistema muito mais seguro, e estável.



Existem anti-vírus para Linux, mas porquê usar se os ataques são raros ? É praticamente impossível eu apanhar um vírus; só se fizer de propósito…
Quem usa clientes de emails, por exemplo, o Thunderbird e o Evolution (entre outros) sabe que os emails que recebe e envia muitas vezes vão para sistemas operativos windows…

Um utilizador Linux pode enviar um vírus de windows que recebeu num email para um contacto seu, sem saber que esse email vai infectado. Isso acontece quando reenviamos os emails.
Para evitar problemas, existem anti-vírus para Linux, para que eu não envie sem querer um vírus para um amigo, através de um email infectado…

O ClamAV é um antivírus open source; que pode ser usado em Linux (assim como em windows). Como o ClamAV, existe o Avast!, o AVG e acredito que outros também tenham as suas versões para Linux.
Quem tiver um servidor (seja em casa, no escritório, etc..) e que corra Linux também poderá utilizar anti-vírus para garantir a protecção na rede para os PC’s com windows.


Existe uma versão do Avast expecialisada para servidores Linux.
Caso não utilize frequentemente um gestor de emails, nem faça grandes trocas de ficheiros com máquinas com windows, então simplesmente não necessita de anti-vírus no seu Linux.

Recursos do Linux que as pessoas usam sem saber

Lendo uma matéria hoje (07/08/2005) em http://computerworld.uol.com.br/mercado/2008/03/04/cinco-coisas-que-amamos-no-windows-2008-server-edition/ vi mais uma vez algo que a muito tempo já venho observando, que as pessoas estão cada vez mais amando o Linux de forma indireta, e graças a um produto que cada vez mais procura ser parecido com o Linux (É isso que ele está deixando claro e evidente). Não vou citar nomes mas este produto é um sistema operacional destinado a servidores, é proprietário, é caro e esta entre os mais usados(todo mundo já sabe quem é!!!!).


Na matéria eles citam 5 "novidades" que eles amaram, e logo de cara já tem uma coisa que o Linux tem a anos, quem usa Linux conhece muito bem os termos desta frase:


  1. "Escolha um “role” (papel) e o Server Manager verifica as dependências para se certificar de que o servidor tem os componentes e a configuração corretos..." agora troque o nome "role" por pacote. Definitivamente isso não é uma cópia! É uma super inovação que vai revolucionar o mercado! PARABÉNS AOS CRIADORES DO apt-get os outros estão copiando suas criações.
  2. O segundo item analisado é o gerenciador gráfico do IIS que eu não posso fazer comentários por não ser a pessoas mais indicada para isso, prefiro deixar isso para quem é expert no Apache.
  3. O terceiro item é o gereciamento de autoridade certificadora que no momento eu não posso comentar por nunca ter trabalhado com isso no Linux.
  4. O quarto item também todos os usuários de Linux já conhecem bem: "Gostamos da idéia de reunir em um único DVD todas as edições, Standard, Enterprise e Data Center, 32 ou 64 bits. ", desde 2003 que eu uso Linux, e eu sempre tive tudo que precisava em alguns cds ou em 1 dvd, e quando não estava na mídia o próprio gerenciador de pacotes se encarrega de baixar da internet.
  5. O quinto item é o firewall e vejam o que eles dizem: "O Windows Firewall não é para os cidadãos comuns, mas quem conhece as ameaças TCP/IP deverá configurar regras e exceções de firewall rapidamente, seja em IPV4 ou IPV6." qualquer administrador de redes que se preze sabe muito bem que configurar firewall não é coisa para qualquer um, agora tirando a interface gráfica o que o iptables fica a dever para este "firewall melhorado"? Eu uso o iptables a muito tempo e ele na versão "crua" tem muitos recursos, fora os que podem ser habilitados "por fora".
  6. E o sexto item que eles não testaram é a tal de CLI (Command Line Interface), o nome shell lembra algo para vocês? Pois é até isso está sendo copiado, a interface de texto que tantos atacavam e odiavam esta agora no produto que eles amam. O que vão dizer agora? Que ama a interface de texto só por que este produto implementou? O que será que vão copiar na proxima? O Xorg? Gerenciamento de memória? Escalonador de processos?


Isso eles escrevem, mas cade uma matéria do mesmo gênero para o Linux? Eu, sinceramente, acho isso ridículo. As grandes corporações inventam que fazem inovações, mas na realidade são elas as que menos fazem.

3 de setembro de 2008

Mudanças

Por que é tão difícil mudar? Sendo esta mudança em qualquer área da sua vida. Por que é tão difícil migrar do Windows para Linux, de um sistema político para outro, ou qualquer mudança? Pesquisei sobre esse tema e gostaria de compartilhar aqui com vocês.

Obrigado e aproveitem como eu aproveitei


A migração de tecnologia de uma organização que usa software proprietário e deseja passar a usar o software livre (de código-fonte aberto, elaborado coletivamente e modificado a qualquer momento por qualquer usuário, como o sistema operacional Linux), mais que um processo técnico, envolve
uma mudança cultural, sendo eminentemente pedagógico. É o que aponta o pedagogo Anderson Fernandes de Alencar num estudo conduzido na Faculdade de Educação (FE) da USP.

Etapas da migração
O pesquisador participou por mais de um ano da mudança de sistema operacional e softwares proprietários da Microsoft para o sistema operacional Linux e programas utilitários de código aberto (como o Open Office) na ONG Instituto Paulo Freire, relatando e refletindo sobre todas as etapas da migração a partir do pensamento do filósofo Álvaro Vieira Pinto e do educador que dá nome à organização.

Em suas obras, entre outros assuntos, Álvaro Vieira Pinto reflete sobre tecnologia, técnica e a relação destas com o ser humano. Também trata da dependência tecnológica como fator de colonização dos países subdesenvolvidos.

Na perspectiva freiriana, a educação é compreendida como um processo de democratização do conhecimento e possibilidade de novas leituras de mundo. O aprendiz deve ser sujeito e não objeto do seu processo de aprendizagem.
Tal pensamento ajusta-se à filosofia do movimento que defende o software livre, que vê a tecnologia compartilhada como uma ferramenta de transformação social, pois disponibiliza o conhecimento a todos - tanto o seu acesso como a sua construção.

Linux
O sistema operacional Linux, por exemplo, é gratuito (como a maior parte dos softwares livres) e desenvolvido coletivamente: qualquer pessoa pode fazer modificações no seu código, adaptando o programa para as suas necessidades. As versões geradas por esta adaptação são compartilhadas por usuários do mundo todo, numa comunidade que está 24 horas por dia aprimorando o programa e corrigindo eventuais falhas, possibilidade que pode tornar um software livre bem mais seguro do que um proprietário.

Conscientização dos benefícios
Mas fazer com que os membros de uma organização se conscientizem dos benefícios da mudança não é tarefa tão simples. "Seria muito mais rápido se simplesmente deixássemos os técnicos desinstalarem um software e instalarem outro, e obrigar as pessoas a aprender a lidar com as novas ferramentas, mas isso não estaria de acordo com a concepção do software livre nem do próprio
Instituto. Teríamos usuários de software livre com a 'cabeça proprietária', uma visão que privilegia a competitividade, a mercantilização das relações e a dependência tecnológica", explica Alencar.

Sensibilização dos usuários
Primeiramente, foi organizada uma discussão visando sensibilizar os colaboradores do Instituto para os benefícios do software livre. Para isso, foi convidado como palestrante o professor da Faculdade Cásper Líbero Sérgio Amadeu, que foi coordenador da Rede Pública de Telecentros em São Paulo e
presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Alencar ressalta o termo sensibilização, já que segundo ele "ninguém conscientiza ninguém, a própria pessoa, sensibilizada pelos elementos propiciados, é que pode tirar suas conclusões e repensar sua visão de mundo".

Oficinas de aprendizado
Foi então desenvolvido um plano de migração por uma equipe que contava com técnicos e não- técnicos do Instituto, plano este que passou por várias discussões e versões até poder ser sistematizado. Em seguida, foram promovidas, em três etapas, a remoção dos antigos programas comerciais e instalação dos abertos, seguidas de oficinas para aprendizagem do uso dos
softwares. Apesar das dificuldades encontradas - já que se optou por ensinar o uso de todos aplicativos a todos os funcionários, mesmo os que não usassem algum deles no trabalho - as oficinas tiveram excelentes resultados. Finalmente, as equipes puderam avaliar o processo, relatar suas experiências
e indicar possíveis problemas a serem sanados ao final de um ano de processo de migração.

Além do treinamento técnico
O pesquisador considera que esta experiência, além dos aspectos teóricos refletidos, pode ter grande utilidade para organizações que queiram implementar o uso software livre, desde que o desejem fazer "a partir de uma concepção que vá além do treinamento técnico, buscando um processo
pedagógico que respeite o usuário, baseado no diálogo e na construção democrática", completa. O relato e as análises de Alencar estão expostos na dissertação de mestrado A pedagogia da migração do software proprietário para o livre: uma perspectiva freiriana, defendida em 2007 na FE.

Fazendo um LiveUSB

Livecd - Muitos conhecem e usam. Mas, existe o liveusb que nada mais é que a imagem do sistema operacional armazenada no pen drive. Além de ser uma mídia removível e totalmente apagável, você economiza com a compra de cds virgens.



Segue o tutorial-->


Quando se baixa uma nova versão do Ubuntu ou mesmo de qualquer distro para instalar é necessário gravar um cd/dvd e então poder fazer uso. Mas há como fazer isso através do pen drive e assim evitar a gravação desnecessária de mídia (isso ajuda até a salvar o meio ambiente).

O software é o UNetbootin, baixe o arquivo para linux aqui. E ele baixará o arquivo, que no meu caso foi o unetbootin-linux-274, ele já é o programa, então vamos apenas dar permissão para execução, como abaixo.


chmod +x unetbootin-linux-274


Instale o que é necessário para o UNetbootin funcionar como abaixo:


sudo aptitude install mtools p7zip-full -y


Agora vamos executar da seguinte maneira:


./unetbootin-linux-274


E teremos a seguinte tela:


Ali na primeira opção você pode baixar para poder gerar o seu liveUSB, entre as opções de distribuição e versão temos:

* Ubuntu: 6.06 LTS, 6.10, 7.04, 7.10, 8.04 LTS
* Debian: Stable/Etch, Testing/Lenny, Unstable/Sid
* Linux Mint: 3.1, 4.0, 5-r1
* openSUSE: 10.2, 10.3, 11.0, Factory:
* Arch Linux: 2007.08
* Damn Small Linux: 4.4
* SliTaz: Stable, Cooking
* Puppy Linux: 4.00
* FreeBSD: 6.3, 7.0
* NetBSD: 4.0
* Fedora: 7, 8,9, Rawhide
* PCLinuxOS: 2007, 2008
* Gentoo: 2007.0, 2008.0
* Zenwalk: 5.2
* Slax: 6
* Dreamlinux: 3.2
* Elive: Development
* CentOS: 4, 5
* Mandriva: 2007.1, 2008.0, 2008.1
* FaunOS: 0.5.4
* Frugalware Linux: Stable, Testing, Current

Se você já baixou s imagem então escolha a segunda opção, no caso baixei o Alpha4 do Intrepid Ibex como mostra abaixo:



Depois é só cliar em OK e aparecerá a uma tela como a abaixo:

Depois disso haverá a seguinte tela:


Agora é só reiniciar e seu computador/notebook ter a opção na BIOS para aceitar boot pela USB. Dúvidas, sugestões e opiniões a respeito desse software, leia mais na página oficial. A idéia deste post surgiu desse site.

Abraços e boa sorte!! ;)