1 de novembro de 2011

Swap em arquivo

Existem dois tipos básicos de se ter uma swap (área de troca): Via partição ou arquivo dentro do SO.



As vantagens do swap em arquivo

A partir do kernel Linux 2.6, o swap em arquivo passou a ter o mesmo desempenho do swap em partição. Com isso, o uso do swap em arquivo nos dá as seguintes vantagens:
  • A redução da quantidade de partições em disco, tornando mais fácil a administração do mesmo.
  • A possibilidade de aumentar ou diminuir, rápida e facilmente, a área de swap.
  • A possibilidade de gerar, de forma simples e on-line, diversas áreas de swap por SO instalado (o kernel 2.6 suporta até 32 áreas).



A implementação

Inicialmente, ao instalar o Debian, no momento do particionamento, não crie partições de swap. Ao finalizar o particionamento, será dito que não há uma partição de swap e será perguntado se você deseja voltar ao menu de particionamento. Responda não e o instalador passará para a próxima etapa.
A seguir, já dentro do Debian instalado, com a ferramenta dd, crie na raiz do sistema um arquivo do tamanho do swap desejado. Sugiro o nome swapfile. Apenas saiba que as partes desse arquivo são criadas dentro da RAM e transferidas para o disco. Então, crie partes inferiores à quantidade de RAM livre. Aconselho trabalhar com blocos de 100 MB. Assim, caso deseje um swap de 500 MB, você precisará de 5 blocos de 100 MB. O comando relativo a isso será:
# dd if=/dev/zero of=/swapfile bs=100M count=5
Depois de criado o arquivo, marque o mesmo como área de swap com o comando:
# mkswap /swapfile
Uma vez rotulado como swap, altere a permissão do arquivo para 600.
# chmod 600 /swapfile
Em seguida, teste o swap com a sequência de comandos:
# free -m | grep Swap
# swapon /swapfile
ap
# free -m | grep S
w
Para fazer com que a área de swap seja habilitada durante o boot do sistema, edite o arquivo /etc/fstab e insira no final do mesmo:
/swapfile       none            swap    sw              0       0

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