É bastante comum encontrarmos comparações entre Linux e Windows. Algumas apontam pontos fortes e fracos de cada um, outras apenas atacam o rival. Porém, poucas são aquelas realmente tiram as dúvidas dos usuários.
Este artigo do TechRepublic aponta 10 principais diferenças entre os dois, sem ataques ou flames desnecessários. Vale lembrar que o Guia do PC obteve autorização por escrito da editora do TechRepublic, Jody Gilbert, para esta tradução não literal.
1. Acesso completo vs. Sem acesso
2. Liberdade de licença vs. Restrições de licença
3. Suporte online comunitário vs. Suporte via help-desk pago
No entanto, se você quer suporte gratuito no Linux, não pode ter pressa. Isso porque, quando você reporta uma dúvida em um fórum de discussão, por exemplo, é possível que espere 10 minutos para que seja respondido, como também pode demorar horas ou dias, ou até mesmo nunca ser respondido. Geralmente, os principais problemas no Linux são documentados e, as chances de você conseguir uma resposta rápida é grande.
Do outro lado da moeda está o Windows. Sim, você tem o mesmo suporte de usuários Windows em fóruns que abordam o sistema, e pode contatar o suporte da Microsoft também. De muitas pessoas que contrataram o suporte pago do Linux, ou o suporte pago da Microsoft, não dá pra dizer qual fica mais satisfeita. Fica a dúvida: Por quê todo mundo insiste que o suporte da Microsoft é melhor que o do Linux?
4. Suporte completo de hardware vs. Suporte parcial
Com o Windows, você sabe que cada parte do hardware irá funcionar no seu sistema. Claro, há uns e outros que, eventualmente, demandarão mais tempo na caça a drivers que você não possua o CD de instalação. Você então pode descansar tranquilo sabendo que aquela placa de vídeo de última geração provavelmente vai funcionar no máximo de sua capacidade.
5. Linha de comando vs. Sem linha de comando
E embora você possa utilizar a linha de comando no Windows, ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a esconder o prompt de comando do usuário. A menos que você acesse o “executar” e entre com “cmd”, o usuário provavelmente nem saberá que a linha de comando existe no Windows. E mesmo que ele consiga acessá-la, qual é a sua real utilidade?
6. Instalação centralizada de aplicativos vs. Instalação descentralizada
O Windows não tem nada parecido com isso. No Windows, você precisa saber onde encontrar o software que você pretende instalar, baixar o software (ou colocar o CD no drive), e executar setup.exe ou install.exe. Por muitos anos pensamos que instalar aplicativos no Windows era mais fácil que no Linux, e por muitos anos estavamos certos. Não agora. Instalar aplicativos no Linux é simples, indolor e centralizado.
7. Flexibilidade vs. Rigidez
8. Fanboys vs. Corporativismo
Muita gente imagina que a imagem do Linux como sistema operacional possa ser prejudicada pelos fanboys do sistema. Mas preferimos discordar. Outra companhia, graças ao fenômeno de seu simples tocador de música e telefone, sofreu do mesmo problema, e até agora a imagem dela não foi prejudicada por isto. O Windows não tem estes mesmos fãs. No lugar disso, o Windows tem uma equipe de engenheiros certificados e gabaritados que acreditam nas momentâneas emoções de quando são apresentados dados mal interpretados de market share, fazendo-os acreditar que terão emprego garantido para o resto da vida.
9. Montagem automática de mídia removível vs. Montagem não-automática
Há uma razão para isso ser assim. O Linux sempre foi uma plataforma multiusuário, por isso, pensava-se que forçar um usuário a montar uma mídia para usá-la ajudaria salvar os arquivos desse usuário de serem substituídos por outra pessoa. Pense nisso: Em um sistema multiusuário, se todos tivessem acesso instantâneo a um disco que foi inserido, o que impediria de excluir ou sobrescrever um arquivo que tinha acabado de ser adicionado à mídia? Agora as coisas têm evoluído ao ponto em que no Linux, subsistemas são criados e configurados de forma que você pode utilizar um dispositivo removível da mesma forma que utilizaria no Windows. Mas essa não é a regra. Sempre tem quem goste de editar o arquivo /etc/fstab, não é mesmo?
10. Run levels multi-camadas vs. Run level único
Com o Windows você terá sorte de usar a linha de comando em modo seguro - e então você pode (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No Linux, mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo. Ter diferentes run levels também é positivo de outras maneiras. Digamos que a maquina em questão seja um servidor Web ou de e-mail. Você quer disponibilizar a ele toda a memória instalada, portanto não poderá iniciar a maquina no run level 5.
Entretanto, em certos momentos você precisará da interface gráfica para administrar o sistema (embora isso também seja possível por linha de comando). Graças ao comando startx a partir da linha de comando no run level 3, você terá acesso a interface gráfica também. No Windows você ficará preso ao run level gráfico, exceto quando enfrentar um problema realmente sério.
E assim, finalizamos as 10 diferenças que eu acho que são as principais. Vemos em muitos lugares "As 10 diferenças entre Linux e Windows", então temos mais essa. Acho que a mesma ajuda muitos usuários que não sabem diferenças.
Um comentário:
Bom, com relação a pergunta lançado ao fim da 3ª diferença, acho (apenas acho, uma vez que nunca tive que contatar o suporte) que devido ao Windows ser padronizado, a detecção fica (na maioria dos casos) mais fácil. Já o Linux é o contrario, possui MUITAS variações, e qualquer alteração no código fonte, pode mudar completamente o resultado, o que dificulta a detecção do erro. Porem no geral, ambos os suportes são bons (levando em conta todas as possíveis fontes).
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